Ações e títulos emergentes tentam oscilar em direções opostas

Por Srinivasan Sivabalan.

As ações e títulos de mercados emergentes estão tentando formar um relacionamento inverso.

Na semana passada, a correlação em 30 dias entre as duas classes de ativos chegou ao nível mais negativo em quatro anos. Investidores especulavam que os programas do presidente americano, Donald Trump, impulsionarão a maior economia do mundo, facilitando o aperto das condições monetárias pelo banco central dos EUA (Federal Reserve).

Isso pode frear o movimento de valorização dos títulos e ações de países emergentes, que começou em janeiro de 2016, deixando que oscilem à mercê dos próprios fundamentos.

As dívidas denominadas em dólares e as ações de nações em desenvolvimento se movem juntas há anos, à medida que a imenso volume de dinheiro oriundo de pacotes de estímulo dos bancos centrais aumentou o apetite por risco. A queda na cotação do petróleo em 2014 e o maior otimismo em relação à economia desde o começo do ano ameaçaram distanciar as duas classes, mas o relacionamento positivo se reafirmou.

Apesar da variação, o coeficiente da correlação ainda está próximo de zero, o que significa que a relação entre ações e títulos é aleatória. É preciso que fique muito abaixo de zero para a correlação ser considerada negativa.

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