Afundar ou nadar? Mercados argentinos preparados para se movimentar nas eleições

Por Carolina Wilson.
 
Antecipando o segundo turno da votação presidencial na Argentina, o mercado de câmbio já estava indicando que o candidato da oposição favorável ao investidor Mauricio Macri será o vencedor, informou Daniel Cancel, da Bloomberg, de Buenos Aires.

Macri, correndo contra o incumbente Daniel Scioli, havia se comprometido a permitir que o peso flutuasse, e seu desempenho muito melhor do que o esperado após o primeiro turno de votos, que ajudaram a estreitar a diferença entre a taxa de câmbio do mercado negro e do swap blue-chip, uma taxa de derivado da negociação de valores mobiliários, para apenas 0,23 pesos em 9 de novembro. O estreitamento entre o mercado negro e as taxas de swap blue-chip sugerem uma expectativa de que as políticas de Macri iria invocar uma taxa de câmbio única.
 

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Argentina tem três câmbios de moeda. A taxa oficial não flutua livremente, pois é cuidadosamente controlada pelo governo, que limita o acesso a dólares. Assim, na busca por mais dólares, as pessoas recorrem ao mercado negro para trocar seus pesos ilegalmente. Outra não oficial, mas legal, taxa de câmbio utilizada pelas empresas é o swap blue-chip.

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