Commodities Agrícolas: Outlook 2015

As commodities agrícolas (soja, milho, café, açúcar) atravessam um ciclo de baixos preços por um fenômeno que podemos qualificar como a “Tempestade Perfeita”.

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Os mercados agrícolas atravessam um quadro de ampla oferta global e baixos preços. Produtores, tradings, consumidores e governos ajustam suas intenções de plantio, margens, consumo e políticas mediante o fortalecimento do dólar, enfraquecimento da China, aumento dos custos de insumos e queda do petróleo.

Em um webinar recente “Commodities Agrícolas: Fundamentos e Gerenciamento de Risco”, Julio Aparecido, Especialista de Commodities da Bloomberg, aborda como estes temas se relacionam e influenciam as decisões do dia-a-dia no espaço agrícola e mostra como o serviço Bloomberg Professional pode ajudá-lo.

Em sumário:

As expectativas de grandes safras agrícolas se concretizaram neste início ano. Segundo os dados do Departamento de Agricultura Americano (USDA), os estoques finais do ano-safra 2014/15 para milho, soja e trigo chegarão à 185, 89 e 197 milhões de toneladas métricas (MMT) respectivamente. Somados, estes números representam o mais alto nível já registrados.

A relação de preços Futuros Chicago soja (Novembro de 2015)/milho (Dezembro de 2015) em 2.37x está equilibrada com sua média histórica (2.3x à 2.5x). Desta forma, o produtor americano não recebe do Mercado um sinal de preferência. No entanto, se os rendimentos médios da última safra americana forem repetidos (soja 47 bushel/acre e milho 171 bushel/acre), o produtor ainda teria uma leve vantagem ao escolher pelo milho.

O prêmio de açúcar refinado sobre açúcar bruto (“Prêmio de Branco”) atualmente em U$ 84/tonelada, encontra-se abaixo do nível de U$ 100/ton no qual grandes refinadores teriam interesse em fazer hedge. Ao olhar sua curva à termo, e comparando meses equivalentes de entrega, podemos ver um piora à níveis que historicamente desencorajam fixações antecipadas.

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O prêmio de açúcar refinado sobre açúcar bruto (Premio de Branco) atualmente em U$ 84/tonelada, encontra-se abaixo no nível de U$ 100/ton aonde grandes refinadores teriam interesse em fazer hedge. Ao olhar sua curva à termo do confrontando equivalentes meses de entrega, podemos ver um piora à níveis que historicamente desencorajam fixações antecipadas.

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