Por Ralph Cope.
Dirigindo-se para a eleição presidencial de 5 de junho, o Perú possui os menores riscos de incumprimento anuais na América Latina, de acordo com dados da Bloomberg. A probabilidade de um default peruano nos próximos 12 meses é de 0,05%, o mesmo que os EUA. Isto é baseado no crescimento econômico sólido do Peru, altas taxas de reserva e estrutura da dívida externa.
Nota: Índice de risco de crédito soberano da Bloomberg estima a probabilidade de inadimplência com base em dívida de curto prazo, as reservas de moeda, crédito vencido e risco político.
As pressões, no entanto, estão começando a aparecer na economia do Peru de acordo com o índice de miséria da Bloomberg, uma medida de bem-estar económico calculada pela soma da taxa de desemprego e inflação. Nos últimos cinco meses, o nível de índice de miséria do Peru aumentou mais de 20%, maior valor entre as cinco principais economias da América Latina.
Em outras medidas, o Peru também está defasado.
Medido por métricas sociais, o Peru ocupa a posição 68 de 187 nações no modelo de risco de Meio Ambiente, Social e Governo Estratégico da Bloomberg. A nação é especialmente fraca em gastos públicos com educação (23º) e desigualdade de renda (24°).
Em relação a governança estratégica, está classificada na posição 82 de 187 países. Suas maiores fraquezas são risco político (37°), bem como Estado de direito e corrupção (ambos 33°).