10 moedas que podem seguir a tendência de queda forte desencadeada pela China

Por Paul Wallace e Srinivasan Sivabalan.

Cazaquistão deixa de ser coadjuvante nos mercados financeiros.

Normalmente, o Cazaquistão é coadjuvante nos mercados financeiros. Ainda assim, esse país da Ásia Central foi responsável pelo mais recente choque nas negociações cambiais.

A queda de 22% do tenge, moeda do país, na quinta-feira, depois que o país abandonou o controle de sua taxa de câmbio revelou uma noção de urgência em meio a responsáveis pela política econômica: eles haviam tentado uma depreciação programada no dia anterior. A escalada sinalizou a investidores que agora é muito caro defender moedas de nações em desenvolvimento. O Vietnã também desvalorizou o dong, e moedas negociadas livremente como o rand da África do Sul e a lira turca estenderam perdas.

O gatilho para a onda de depreciações foi a decisão chinesa de enfraquecer o yuan no dia 11 de agosto, o que trouxe desvantagem aos países que competem com a segunda maior economia do mundo em mercados de exportações e importações. Isso se somou às dificuldades de mercados emergentes, que já sofrem com a possibilidade de aumento das taxas de juros dos EUA e com a fraqueza dos preços do petróleo. Alguns, como os países da antiga União Soviética, enfrentam ainda mais um problema: a queda contínua do rublo os coloca em posição desfavorável no comércio com a Rússia.

Saiba quais são as moedas em maior risco com essa movimentação contínua no site InfoMoney com Bloomberg, clique aqui.

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