Alta das commodities pode não se prolongar em 2017

Por Ian Waddell.

Histórico

Os mercados de commodities penaram entre 2011 e 2015, mas mostraram recuperação sólida no ano passado e o Bloomberg Commodity Index registrou ganho anual pela primeira vez desde 2010.

Energia, metais industriais e metais preciosos — que juntos representam mais de 63 por cento do índice — lideraram a alta. Surpreendentemente, o maior ganho foi do minério de ferro, que mais que dobrou de preço durante o ano. O ouro perdeu o brilho no quarto trimestre, diante do sucesso dos mercados de ações, mas ainda terminou o ano com alta de quase 8 por cento.

A questão central

Após o impulso positivo de 2016, será que as commodities terão um segundo ano consecutivo de ganhos? Após uma análise das projeções usando ferramentas Bloomberg, a recomendação é não colocar todos os ovos no mesmo cesto, considerando as incertezas sobre o quadro político e medidas governamentais em 2017.

A projeção é que o barril de petróleo do tipo Brent seja negociado entre US$ 52 e US$ 56 nos primeiros três trimestres do ano, mas o potencial de volatilidade nesse mercado é notório. Minério de ferro e cobre tendem a devolver parte dos ganhos do ano passado, particularmente diante da expectativa de crescimento mais lento na China. O ouro vem sendo negociado por menos do que os analistas projetam, mas os fundamentos podem empurrar a cotação para a direção oposta.

Acompanhamento

Use as ferramentas Bloomberg para acompanhar resultados passados e as previsões dos analistas para as commodities globais.

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