América Latina diminui participação no PIB per capita mundial até 2020, mostram dados do FMI

Por Wei Lu.

O PIB da América Latina e Caribe irá crescer ao longo dos próximos cinco anos, mas não tão rápido quanto o resto do mundo, revelam dados do FMI compilados pela Bloomberg.

Em 2020, o PIB da região será de $11,9 trilhões, alta de 4,6% em relação aos $9,5 trilhões previstos para este ano, quando ajustado o poder de compra. Isto é menos do que os 8,27% da taxa anual de crescimento esperada na China ou o aumento de 7,25% previstos para a África Subsaariana, mostram dados do FMI. Das dez maiores economias, as menores taxas de crescimento serão vistas na Venezuela (0,19%), Argentina (2,26%) e Brasil (4,07%). Os líderes serão o Peru (6,89%), Colômbia (6,11%) e República Dominicana (6,11%), segundo o levantamento.

Em termos de paridade de poder de compra, o Panamá é o país que mais aumentará sua renda per capita, crescimento de 6,43%. Na sequência será o Uruguai com crescimento de 4,88%, e o Chile com 4,57%, enquanto a região como um todo vai ter uma expansão de 3,46% entre 2015 e 2020.
 

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Apesar deste crescimento, a participação da região no PIB global vai cair este ano de 8,44% para 7,97%, segundo os dados do FMI. O Brasil deverá ter uma queda de 2,90% para 2,66%, enquanto a participação do México deverá cair de 1,98% para 1,96%.
 

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Ao mesmo tempo, espera-se que a China aumente sua participação no PIB global de 16,86% para 18.89%, enquanto o EUA desliza para 15,05%.

A África Subsaariana subirá sua participação de 3,13% para 3,34% do PIB mundial em 2020, impulsionada pela Nigéria, Angola e Etiópia.

A Indonésia deve aumentar para 2,78% do PIB mundial em 2020, contra os 2,52% deste ano.
 

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