Por Ralph Cope.
O peso mexicano sempre encontra novos caminhos para decepcionar as previsões.
Analistas subestimaram o enfraquecimento do peso ao longo dos últimos nove trimestres. Na média, as projeções estiveram 5,12% mais otimistas, o porcentual mais alto entre qualquer moeda latino-americana. E o último consenso nas projeções – de 30 de setembro – espera que a moeda ganhe 3,11% até 31 de dezembro.
O primeiro gráfico mostra o desvio do consenso da projeção trimestral para o fechamento trimestral de fato das cinco maiores moedas latino-americanas.
Uma leitura de zero indica que a projeção consensual três meses antes do fechamento trimestral estava precisa. Uma leitura de 5% significa que a moeda fechou 5% acima da projeção. Por outro lado, uma leitura de -5% significa que a moeda fechou 5% abaixo da projeção.
As projeções também estavam muito otimistas nas outras moedas latino-americanas sobre o mesmo período de nove meses, apesar de elas virarem para o lado pessimista no último trimestre de 2015.
Calculando uma média aritmética simples na porcentagem do desvio no otimismo/pessimismo, analistas estiveram 2,95% mais otimistas no peso colombiano, 0,72% no peso chileno, 0,59% no real e 0,46% no sol peruano.
Analistas esperam que apenas o peso mexicano e o sol peruano ganhem no último trimestre. O real, com a melhor performance desse ano, cairá 2,7% até 31 de dezembro. O peso colombiano terá a pior performance, declinando quase 4%.
