Por Nico Grant.
Após uma prolongada retração, as startups dos EUA estão finalmente vendo dias melhores.
O Bloomberg U.S. Startups Barometer subiu 0,6 por cento em relação ao ano anterior, o que marca o primeiro aumento interanual desde o fim de 2015. Os financiamentos mais generosos e o número maior de saídas impulsionaram o índice.
A Snap e a MuleSoft estão entre as empresas que abriram capital nas últimas semanas. As ofertas públicas iniciais dão aos investidores uma chance de sacar dinheiro e reinvesti-lo em empresas mais jovens, o que as transforma no principal indicador do ambiente de financiamento para startups.
“Acreditamos que haverá 30 a 35 IPOs apoiados por capital de risco neste ano”, disse Scott Raney, sócio da Redpoint Ventures, que administra US$ 4 bilhões em investimentos. “Segundo todas as medidas, este parece ser um ano muito melhor.”
As empresas que estão escolhendo continuar privadas também ajudaram o índice. Os tamanhos crescentes das transações vêm sendo impulsionados pelas megarrodadas de financiamento, o que inclui a quantia de US$ 1 bilhão captada pela Airbnb e os US$ 300 milhões levantados pela WeWork.
Raney ressaltou a tendência crescente entre as startups de levantar grandes quantias em dinheiro nas fases mais avançadas de seus ciclos de vida. “Trata-se de um fenômeno realmente interessante e que representa o fato de essas empresas estarem sendo ambiciosas como nunca se viu no ramo de capital de risco.”
Isso pode estar contribuindo para condições ainda difíceis para as empresas menos consolidadas. Dois componentes do Bloomberg U.S. Startups Barometer — o número de transações e o número de empresas que captam dinheiro pela primeira vez — ainda continuaram caindo em relação ao ano anterior.
O Bloomberg U.S. Startups Barometer monitora as condições comerciais para as empresas de tecnologia privadas respaldadas por capital de risco com sede nos EUA, excluindo empresas de biotecnologia.
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