Bank of America assume maior participação no mercado de bonds da América Latina, que encolhe

Por James Crombie.

O Bank of America Merrill Lynch foi o maior subscritor de bonds da América Latina, neste ano, até 24 de julho, mostram dados da Bloomberg.

O banco tinha assumido 8,5 bilhões de dólares em obrigações, reivindicado quase 12% do mercado e subido seis posições em relação ao mesmo período de 2014.
 

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Até 24 de julho, o BAML foi líder de investimento em 39 emissões, com um total de 8,5 bilhões de dólares em obrigações. Sua taxa média foi de 0,18%.

No mesmo período de 2014, quando ocupava o sétimo lugar no ranking, o banco acumulava 7,5 bilhões dólares em obrigações, de 39 emissões, e cobrava uma taxa média de 0,196%.

Entre as emissões recentes que tiveram o BAML como líder estão 360 milhões de dólares em títulos em pesos para a Pemex, reabertura de 85 milhões dólares da AES Gener e uma reabertura de 117 milhões dólares para o Grupo Posadas.

Subindo no ranking também estão Citi, Morgan Stanley, Santander, BBVA, Barclays e Scotiabank. O HSBC caiu duas posições, para o terceiro lugar; o JPMorgan caiu quatro posições, para a sexta; e os seguintes bancos também caíram de posição: Credit Suisse, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil.
 

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O total de emissões de bonds na América Latina foi 84 bilhões de dólares, por meio de 422 emissões, dados da Bloomberg mostram. Isto em comparação com 141 bilhões dólares em 612 emissões no mesmo período de 2014.

A volatilidade provocada por escândalos e uma recessão macroeconômica mantiveram muitos emissores fora dos mercados de capitais de dívida do Brasil.

Decepções com a economia mexicana atingiram os mercados de bonds lá, enquanto o aumento da aversão ao risco corroeu o apetite dos investidores por títulos de outros países da América Latina.
 

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