Big Mac no México custa metade do de São Paulo com efeito Trump

Por Isabella Cota e Aline Oyamada.

Graças à queda do peso provocada por Donald Trump e à alta do real, quem visitar o México vai pagar apenas US$ 2 (pouco mais de R$ 6) por um Big Mac que custa mais de US$ 5 (cerca de R$ 16) em São Paulo. Uma corrida de 10 minutos com o Uber e o custo de uma garrafa long neck de Heineken apresentam a mesma discrepância:

Uber
R$ 10,35 reais, ou US$ 3,21 no Brasil
40,58 pesos, ou US$ 1,89 no México
(70% mais caro no Brasil)

Heineken long neck
R$ 3,69 reais, ou US$ 1,14 no Brasil
18 pesos, ou US$ 0,84 no México
(36% mais caro no Brasil)

Big Mac
R$ 16,90, ou US$ 5,24 no Brasil
44 pesos, ou US$ 2,05 no México
(156% mais caro no Brasil)

Os dois maiores centros financeiros da América Latina disputam o direito de reivindicar os melhores restaurantes da região, as mais ricas ofertas culturais e os engarrafamentos mais terríveis. Mas em relação aos itens relacionados acima, a cidade do México está aumentando sua vantagem sobre São Paulo.

O custo em dólar de produtos do dia a dia nas duas cidades está divergindo com a queda do peso após a eleição nos EUA e a alta do real, maior entre as moedas do mundo, no ano passado. Comparações de custo de vida dão ao México vantagem adicional devido à taxa de inflação de 3,3%, menos da metade da taxa brasileira registrada no ano passado.

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