Por Tugce Ozsoy.
O bitcoin flutuava perto de US$ 16.000 após o maior rally de criptomoedas em duas semanas, que provocou uma queda que eliminou mais de US$ 9.000 do seu valor.
A maior criptomoeda era negociada em queda de 0,6 por cento, com valor em torno de US$ 15.843, às 8h50 em Nova York, após subir 3,6 por cento. Entre as moedas digitais concorrentes, o ripple ampliou os ganhos e era negociado em alta de 11 por cento, enquanto o ethereum e o litecoin caíam 1,2 por cento e 3,1 por cento, respectivamente, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A volatilidade do bitcoin amplia o debate sobre como avaliar a moeda digital, que subiu 1.600 por cento neste ano.
“Ninguém sabe o valor final desse ativo subjacente”, disse Edward Stringham, presidente do American Institute for Economic Research, grupo de pesquisa com sede em Massachusetts, EUA, à Bloomberg Television. “Não podemos prever se será zero, um milhão de dólares ou algo intermediário.”
Para aqueles que duvidam que indivíduos e empresas realmente começarão a usar o bitcoin como meio de troca — em vez de uma moeda digital com apoio oficial –, a curta recuperação em relação à forte queda da semana passada anuncia ainda mais declínios.
“É muito mais provável, após uma grande queda como a da semana passada, que ocorra uma correção maior e mais complexa”, disse Ric Spooner, analista da CMC Markets em Sidney, à Bloomberg Television. “Quando um mercado como este se prende a esses padrões, é muito positivo” acompanhar por meio de análises baseadas em gráficos, disse ele.
Segundo Spooner, o bitcoin poderia cair para US$ 5.700 ou US$ 8.700 nos próximos meses.
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