Por Luzi-Ann Javier com a colaboração de Megan Durisin.
A tecnologia que monitora as transações do bitcoin deverá revolucionar a cadeia alimentar.
O blockchain, a tecnologia de livro-razão distribuído, reduzirá os custos das transações das empresas de alimentos, melhorará a eficiência e criará novas oportunidades de negócios, disse Harry Smit, analista sênior do Rabobank International. As empresas deveriam analisar opções para adaptar a nova tecnologia ou correrão o risco de perder vantagem competitiva com a consolidação da inovação, disse ele, em relatório divulgado na quinta-feira.
O Wal-Mart e a International Business Machines (IBM) já abraçaram a causa e mais empresas estão se somando a elas, como Nestlé e Dole Food. As empresas querem melhorar a transparência em um setor que tem sido alvo de fraudes com alimentos, cujo custo estimado pela Universidade Estadual de Michigan é de US$ 40 bilhões ao ano.
“Para que os produtos sejam rastreáveis da fazenda até a mesa, todas as partes que lidam com esses bens devem estar ligadas ao blockchain”, disse Smit. “Quando o obstáculo da ampla participação for superado e os benefícios da cadeia alimentar mais transparente aparecerem, os retardatários serão forçados a se unir rapidamente, do contrário ficarão em desvantagem competitiva.”
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