Por Matthew Malinowski.
Principal candidato à Presidência Jair Bolsonaro deve propor a independência formal do banco central como parte de uma série de comunicações de “alto impacto” se vencer o 2º turno do dia 28 de outubro, segundo o jornal Estado de S. Paulo no sábado sem dizer como obteve a informação.
A equipe de Bolsonaro sinalizaria intenções para começar a negociar reformas econômicas durante o período de transição da atual administração. Enquanto a equipe de Bolsonaro indicou que gostaria de manter Ilan Goldfajn como presidente do BC, ex-diretor do banco central Luiz Fernando Figueiredo está sendo considerado se essa opção não for possível, diz Estado de S. Paulo.
Os investidores da maior economia da América Latina estão cada vez mais atentos às propostas econômicas de Bolsonaro diante de sua liderança nas pesquisas. O futuro do banco central tem sido destaque após a Bloomberg informar que Goldfajn, que ganhou reconhecimentos por domar a inflação e baixar os custos dos empréstimos, está se preparando para sair da instituição até o final deste ano.
Pela lei atual, qualquer diretor do BC, incluindo o presidente, pode ser demitido pelo presidente do Executivo a qualquer momento. Enfatizando a independência formal em lei do BC, interferências políticas tenderiam a diminuir e aumentaria a confiança entre os investidores.
Figueiredo disse que tem conversado com o time do principal assessor de Bolsonaro, Paulo Guedes, sobre “diretrizes econômicas”, mas não recebeu nenhum convite formal, diz o Estado de S. Paulo. Figueiredo acrescentou que seria bom para o país se Goldfajn permanecesse no comando do BC.
Bolsonaro disse que não descartou a possibilidade de Goldfajn permanecer como presidente do banco central, em comentários feito a repórteres no Rio de Janeiro no sábado.
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