Por Andre Lapponi.
O contexto
O passado recente foi marcado por grandes promessas para o Brasil: a força dos mercados de commodities deu suporte à economia durante a crise econômica global e foram gastos bilhões em infraestrutura para o país sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Mas o desfecho foi bem diferente. O país lida com as consequências da queda de preços das commodities, o desemprego elevado e uma sequência de escândalos políticos que incluiu o impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016.
Seu sucessor, Michel Temer, embarcou em um programa promissor de austeridade que reduziu significativamente a inflação e reverteu a contração do PIB, o que alimentou o otimismo dos investidores em relação a uma recuperação de fato, apesar das acusações de corrupção contra Temer. O sentimento positivo foi ressaltado em 11 de setembro, quando o Ibovespa fechou com pontuação recorde pela primeira vez em quase nove anos, dando fim a um período sem precedentes de 2.306 pregões sem encerrar em nível máximo.
O índice acumula alta de 28 por cento nos últimos 12 meses. A pergunta é: Trata-se de um pico ou ainda existe impulso?
A questão
A ferramenta Trendstall, do Bloomberg, foi elaborada para sinalizar quando tendências estão se revertendo. Sua resposta é otimista, sugerindo continuidade do avanço do Ibovespa, em vista da variação positiva do índice direcional médio da ferramenta. Os indicadores econômicos e o aparente apoio do Congresso aos planos de austeridade de Temer são considerados sinais favoráveis.
Acompanhamento
Use ferramentas Bloomberg, incluindo Trendstall, para prever o desempenho dos mercados e analisar a situação econômica no Brasil e no mundo.
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