Brasil e México entre os mercados emergentes de maior risco

Por Mark Whitehouse.

Fotógrafo: Chris Ratcliffe/Bloomberg
Fotógrafo: Chris Ratcliffe/Bloomberg

 
Os investidores preocupados com os mercados emergentes enfrentam uma questão perturbadora: quais países são realmente os mais arriscados? Considerando como métrica a alavancagem corporativa, o Brasil e Índia se destacam. Para a China e a Turquia, a resposta depende de como você olha para eles.

Um indicador de risco é o quanto as empresas emprestam para cada dólar no patrimônio líquido – alavancagem que os torna mais vulneráveis a quedas no rendimento e ao congelamento de crédito. Por essa medida, as empresas não financeiras em países emergentes da Ásia, Europa Oriental e América Latina como um todo, são mais alavancadas do que as que estiveram em pelo menos uma década, e mais do que as empresas dos EUA e Europa.
 

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O Brasil tem a maior alavancagem corporativa agregada em comparação com outras grandes economias emergentes, ao considerar abertas empresas não financeiras com um mínimo de US$ 300 milhões em ativos. Suas empresas tinham cerca de US$ 1,16 em dívida por cada dólar no patrimônio líquido, seguido de perto pela Índia, com US $ 1,14.
 

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O México é o terceiro, com US$ 0,95, e as empresas argentinas tem R$ 0,69. Todos os dados são de mais arquivamentos disponíveis das empresas a partir de 29 de janeiro a tomada de dinheiro em conta, as cargas de dívida “líquida” da China corporativa e Turquia parecem menores, movendo-os para baixo no ranking de alavancagem. Ainda assim, o Brasil e a Índia ficam em cima, sugerindo que, em um grupo já precariamente alavancado dos mercados emergentes, eles têm menos espaço de manobra.

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