Por Taís Fuoco.
A Cargo X, startup que desenvolveu um aplicativo para conectar caminhões e transportadoras às cargas disponíveis, recebeu o aporte de um grupo de investidores liderados por LGT Lightstone Latin America, Goldman Sachs Growth Equity, Valor Capital e Farallon Capital, segundo o presidente da cia., Federico Vega.
A LGT Lighstone é controlada pelo banco privado LGT, da Liechtenstein Royal Family, e faz seu primeiro aporte na empresa brasileira. Mas desta nova rodada, a quinta da companhia, participam também atuais sócios, como Goldman Sachs Growth Equity, Valor Capital e Farallon Capital.
Vega criou a companhia em 2013 e recebeu os primeiros aportes no ano seguinte. Desde então, já captou US$ 96 milhões. Ele pretende usar os novos recursos no aperfeiçoamento da tecnologia que conecta transporte à carga.
Atualmente, a startup, que conta com cerca de 400 colaboradores, conecta aproximadamente 20 mil empresas de transportes e 400 mil caminhoneiros com cargas. Em 2020, a startup pretende dobrar o número de parceiros transportadores na sua rede, segundo Vega.
De acordo com o executivo, a crise de saúde criada pela pandemia do novo coronavírus tem acelerado a necessidade de digitalização dos transportadores para diminuir o contato humano e reduzir custos com a eliminação de viagens de retorno vazias e tempos de espera. Além de ajudar os transportadores, o novo investimento será focado em continuar desenvolvendo tecnologias de ponta que permitam operar 100% online e que pavimentam o futuro do transporte de cargas rodoviário, disse Vega.
A ideia do marketplace criado pela Cargo X é reduzir a capacidade ociosa nas frotas de caminhões, aumentar a renda dos motoristas e diminuir os custos de fretes para os embarcadores e transportadores.