Por Vivianne Rodrigues, Felipe Marques e Cristiane Lucchesi com a colaboração de Ney Hayashi.
“Oportunidade para nós no mercado de crédito é muito atrativa”, disse Huw Jenkins, vice-presidente do conselho do BTG em entrevista em Davos, citando redução nos balanços do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
O total de empréstimos pelos bancos públicos caiu 7% para R$ 1,67 trilhões em dezembro, de um recorde de alta em janeiro de 2016, de acordo com dados do Banco Central.
A participação de mercado dos bancos públicos caiu para 54% do total de crédito dos 56% no mesmo período.
A taxa de juros em queda também estimula o BTG a ampliar sua oferta de crédito, à medida que melhora a capacidade das empresas de pagar suas dívidas em dia ao mesmo tempo que a recuperação econômica estimula a demanda por recursos para capex, disse Jenkins.
“Se você olha para o investimento estrangeiro direto que está vindo ao Brasil e o nosso pipeline de fusões e aquisições, há um grande interesse em adquirir ativos brasileiros”, disse ele.
“Preços dos imóveis não têm se mexido, por isso, comparado a S&P e outros mercados, Brasil ainda é muito atrativo”.
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