Por Bloomberg News.
A China pode precisar de dois anos de preparação para iniciar a negociação à vista de seu tão aguardado mercado de emissões de carbono, que provavelmente será o maior do mundo.
A primeira fase durará cerca de um ano e incluirá a construção de sistemas para apresentação de dados, registro e negociação, segundo plano publicado no site da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma do país, na quarta-feira. A segunda fase também levará um ano e envolverá a negociação simulada de créditos de carbono para testar a efetividade e a confiabilidade do mercado. A negociação à vista vem a seguir, na terceira e última fase.
Na terça-feira, o país revelou um plano reduzido para a criação de um mercado financeiro destinado a limitar a poluição. O governo do presidente Xi Jinping avança com cautela para equilibrar as exigências por um ar mais limpo com as projeções de consumo crescente de eletricidade em fábricas e residências.
O mercado inicialmente cobrirá apenas o setor de energia, incluindo cerca de 1.700 empresas elétricas, informou a comissão na terça-feira. Mais de 3 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono serão afetadas.
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