A China anunciou que não aplicaria tarifas antes dos EUA na sexta-feira após preparativos que colocaram o país a caminho da cobrança.
“Nunca dispararemos o primeiro tiro e não aplicaremos tarifas antes dos EUA”, afirmou o Ministério das Finanças do país asiático, em comunicado divulgado na noite desta quarta-feira, após notícias na imprensa apontando que Pequim começaria a cobrar tarifas horas antes dos EUA devido à diferença no fuso horário.
A Bloomberg noticiou anteriormente que a China começaria a aplicar as tarifas a partir da meia-noite de sexta-feira — meio-dia de 5 de julho em Washington –, de acordo com dois integrantes do governo informados sobre os planos. O serviço aduaneiro chinês havia ajustado seus sistemas para que as novas tarifas começassem a ser cobradas assim que o relógio virasse para 6 de julho em Pequim, segundo uma das pessoas.
O fuso horário de Pequim está 12 horas adiantado em relação ao de Washington. Um comunicado emitido pelo Conselho de Estado da China em 16 de junho anunciou que as novas tarifas retaliatórias para US$ 34 bilhões em importações dos EUA entrarão em vigor em 6 de julho.
O comunicado de 15 de junho do Representante de Comércio dos EUA afirmou que o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras começaria a coletar as tarifas adicionais a partir de 6 de julho. Nenhum dos países especificou horário.
Na guerra comercial que vai ganhando corpo entre os EUA e a China, as autoridades de Pequim têm buscado passar a imagem de que o país está simplesmente na defensiva contra as táticas agressivas do presidente dos EUA, Donald Trump.
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