Como a integração de fornecedores traz o melhor dos dois mundos para a tesouraria


Artigo escrito por Alison Fletcher, especialista em mercados de tesouraria corporativa da Bloomberg.

Quando as equipes de tesouraria ou contabilidade começam a avaliar novos fornecedores de software, é tentador recorrer a uma abordagem ‘quase’ genérica (ou que se aplica à ‘maioria’ das necessidades, no melhor dos casos). É um compromisso que soa bem a princípio por razões válidas, como não ter que dedicar recursos de TI para a integração de sistemas diferentes.

Mas ao avançar um ano após a implementação, os desafios de uma solução genérica podem começar a aparecer, à medida que as equipes se deparam com uma lista, cada vez maior, de processos manuais que precisam ser executados fora de tal sistema. Estas soluções alternativas e ineficiências trazem à tona os cenários ignorados ao adotar um único fornecedor mais generalista.

Felizmente, para aqueles que se encontram nesta posição, os ventos estão mudando. Muitos fornecedores de software financeiro e de tesouraria estão se integrando proativamente entre si para oferecer o melhor dos dois mundos aos clientes, assumindo a responsabilidade de todo o trabalho pesado de TI antecipadamente. Em outras palavras, os clientes não precisam mais escolher entre um serviço especializado, que cobre todas os aspectos de seu fluxo de trabalho, e uma estrutura de TI perfeita.

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Onde os dois mundos se encontram

Os departamentos de contabilidade são um exemplo de equipes que podem se beneficiar muito com esta nova abordagem dos fornecedores. Os fornecedores de softwares de livro contábil e de portfólio são frequentemente questionados se oferecem valuations, hedge accounting e análise de cenários. Não oferecem. Estas atividades são tradicionalmente abordadas por um sistema de risco para os cálculos de derivativos que, por sua própria natureza, exigem grandes quantidades de dados de mercado. Da mesma forma, os fornecedores que oferecem sistemas de gestão de risco são frequentemente questionados se podem oferecer soluções de cruzamento de dados no mundo dos livros contábeis para alimentar os lançamentos do balanço patrimonial. Não podem.

Por exemplo, as tesourarias bancárias de bancos regionais e comunitários dos EUA e as cooperativas de crédito perguntaram ao seu fornecedor de soluções para livros contábeis, a TPG Software (TPG), como otimizar seus fluxos de trabalho de derivativos, de hedge accounting e de relatórios de derivativos. Especificamente, eles precisavam registrar todos os lançamentos contábeis relacionados a hedge accounting, como OCI (outros rendimentos abrangentes), juros acumulados, movimento periódico, números ajustados por crédito, números de cenário, avaliações diárias, além da capacidade de agendar relatórios de processo.

A TPG e a Bloomberg colaboraram para fornecer uma solução. Ao desenvolver um fluxo de trabalho de hedge accounting integrado em seus sistemas, os clientes bancários da TPG, que também foram habilitados para o módulo de hedge accounting da Bloomberg, agora podem contar com novos processos, simplificados e rápidos, sem nenhum investimento próprio em TI.

“A TPG tem sido, há muito tempo, uma solução contábil subledger altamente apreciada. Nunca precisamos nos desviar muito de nossa configuração em relação à análise e cálculo de valores justos. Quando fomos apresentados ao Bloomberg MARS e seus recursos, reconhecemos rapidamente que era uma excelente combinação de soluções complementares”. – Cory Sokoloski, vice-presidente sênior, TPG Software

A nova utopia

À medida que mais fornecedores de software colaboram entre si, um novo mundo de oportunidades se abre para as tesourarias dos bancos. Não apenas todos os requisitos de fluxo de trabalho são cobertos sem a necessidade de soluções alternativas manuais, o trabalho de integração também já é realizado pelos próprios fornecedores, o que possibilita a liberação de recursos de TI para outros projetos. Além disso, os riscos operacionais também são reduzidos, pois a responsabilidade pela conectividade simplificada é dos fornecedores especializados, que já se conhecem.

Graças a alguns fornecedores que já lideram o caminho, as tesourarias dos bancos podem exigir este tipo de integração e serviço, pois isto, em breve, será uma norma.

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