Como tirar máximo proveito de uma ferramenta de gestão de carteiras

A ferramenta PORT, disponível no Terminal Bloomberg, dá a gestores de carteiras agilidade para analisar características, performance e riscos absolutos e relativos, fluxos de caixa, além de estudar cenários hipotéticos e criar simulações e otimizações para monitorar os ativos e tomar as melhores decisões de investimento.

Recentemente a Bloomberg promoveu o webinar “Gestão de carteiras: Implemente com sucesso as suas estratégias de investimento”, que abordou as dúvidas mais frequentes dos usuários e apresentou caminhos para a geração de ideias.

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“Nas minhas visitas, cheguei à conclusão que o portfolio manager e o risk manager têm alguns desafios diários ou estratégicos”, disse Ciro Bussab,  Especialista Sênior de Carteiras da Bloomberg e palestrante do webinar. Entre esses desafios estão a absorção de todos os dados disponíveis, que esses profissionais gostariam de centralizar, e a otimização do retorno financeiro das carteiras. “Ao mesmo tempo, eles querem controlar risco e ter todas as informações em um sistema ou plataforma única”, acrescentou.

Usando uma carteira hipotética, Bussab explicou como melhor usar todas as abas da ferramenta PORT e lidar de modo prático e intuitivo com esses desafios. A aba de características dá uma visão da composição e duração da carteira, seus fluxos de caixa, risco de liquidez, custo e prazo para liquidar posições. PORT tem ampla cobertura do mercado local, incluindo  debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), contratos DI, ações negociadas na BM&FBovespa, juros, câmbio e opções. Também é possível analisar a sensibilidade desses ativos às taxas de juros.

Já a aba dedicada aos ativos que compõem a carteira permite a especificação de fontes de preços e a personalização de critérios como retorno total, valor de mercado das posições e contribuição dos ativos aos ganhos e perdas da carteira. Na aba dedicada à performance, o usuário observa volatilidade, frequência e persistência de retorno positivo ou negativo ao longo de determinado período, faz análise sazonal do retorno da carteira e visualiza estatísticas de retorno e risco. A aba dedicada à atribuição desconstrói o retorno da carteira, calculando o quanto é gerado por variação de preços, seleção de ativos, variação cambial e outros fatores.

Aba de análise de período

Na aba dedicada a tracking error, a ferramenta também desconstrói as fontes de risco, como câmbio e oscilações da curva de juros. A aba dedicada ao valor em risco (VaR) compara metodologias e intervalos de confiança. Um recurso que funciona em harmonia com o de valor em risco, que avalia probabilidades, é o de cenários, que explora possibilidades. PORT vem com cenários predefinidos, alguns já ocorridos, como a crise do Lehman Brothers, e outros hipotéticos e customizáveis, dando ao usuário a chance de testar cenários imaginários.

“Posso criar um cenário meu, como choque no DI, bolsa ou câmbio, e ver o impacto disso na minha carteira de maneira muito tranquila e fácil de construir”, disse Bussab. Nesses cenários, é possível descobrir quais seriam as melhores e piores posições, a partir das perdas e ganhos e flutuações no valor de mercado dos ativos durante fases de intensa volatilidade.

Para tomar as melhores decisões, o usuário pode simular transações e verificar o impacto em vários aspectos na carteira, comparando retroativamente a carteira original com a que se formaria com essas operações hipotéticas. PORT oferece ainda o recurso de otimização, no qual o usuário pode estabelecer objetivos, como diminuição de risco e volatilidade, mas impondo restrições, como universo de ativos, parcela aplicada em cash e giro máximo da carteira.

ANÁLISES DE MERCADO QUE IMPACTAM O DIA A DIA DOS GESTORES DE CARTEIRAS
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