Controle de risco pela otimização dos portfólios

Em um ambiente onde o risco está cada vez mais presente, o seu controle e monitoramento se torna fundamental para o bom desempenho da carteira.

Em um recente seminário na Web, “Control Your Risk: Optimize Your Portfolios!” (Controle seu risco: otimize seus portfólios!), Alper Atamturk, Kaspar Dardas e Chris Lachmann, especialistas de risco e portfólio da Bloomberg, explicaram como os investidores podem administrar melhor o risco modulando portfólios de investimento a critérios específicos, tomando medidas para se proteger contra as altas nas taxas de juros, criando portfólios com hedges, e ainda gerando retornos ajustados pelo risco.

Em muitas estratégias de portfólio, os fatores fundamentais de mercado, setor, classe de ativos, entre outros, são as principais áreas de ênfase. A gestão de risco do portfólio com frequência é subestimada ou considerada como uma reflexão tardia. No entanto, o controle tático do risco do portfólio pode aumentar de forma significativa o desempenho ajustado pelo risco.

O seminário contém seis estudos de caso de renda fixa e variável demonstrando como administrar melhor o risco no Portfolio Optimizer, além de uma visão geral da plataforma de análise de risco e portfólio da Bloomberg, PORT.

Adaptação a critérios específicos

O Portfolio Optimizer da Bloomberg permite que os gestores de portfólio criem, reequilibrem e sobreponham portfólios para atender às suas metas, mandatos e exigências de conformidade específicas.

Razões comuns para otimizar um portfólio:

  • Gerenciar e fazer hedge do risco.
  • Gerar ideias de negócios.
  • Visar exposições para atender às metas e mandatos específicos.
  • Gerenciar de forma eficiente a entrada e saída de dinheiro.
  • Acompanhar índices amplos com ativos líquidos, atendendo às exigências de conformidade.

Proteção dos portfólios contra altas nas taxas de juros

Um dos riscos que os gestores de portfólio se deparam é a perspectiva de alta das taxas de juros pelo Federal Reserve dos Estados Unidos no início do próximo ano. Embora ninguém saiba ao certo quando isso vai acontecer, as expectativas de aumento das taxas tendem a pressionar os títulos de renda fixa. Contudo, os investidores não precisam ver seu portfólio ser afetado se o otimizarem contra o risco.

Por exemplo, um fundo de títulos soberanos que tenha uma duração maior do que o benchmark ao qual ele está vinculado. O portfólio teria um desempenho inferior em um cenário de taxas de juros mais altas, devido ao seu excesso de sensibilidade às taxas de prazos mais longos. Por outro lado, ao otimizar a duração (ativa) e as durações parciais do portfólio com sobreposições de títulos ou futuros, o gestor pode reduzir o impacto que uma alta nas taxas de juros teria sobre o portfólio e, efetivamente, imunizá-lo.

Assumindo o risco certo

Ainda que um portfólio de baixa volatilidade proteja os investidores quando os mercados de ações estão em queda, esse mesmo portfólio pode ter baixo desempenho em tempos bons. Isso acontece porque os portfólios de baixa volatilidade em geral são muito concentrados em setores defensivos, como bens de consumo, serviços públicos e saúde, que tendem a desempenhar melhor em períodos de baixa. Mas esses setores tendem a ficar atrás do desempenho dos mercados quando as ações estão subindo. Os gestores de portfólio, entretanto, podem usar o otimizador de portfólio da Bloomberg para adaptar o portfólio, de forma que ele possa oferecer proteção em períodos de baixa, mas não ficar atrás em períodos de alta, pelo falto de lidar adequadamente com o risco entre a volatilidade mínima e a volatilidade do mercado. Em outras palavras, é possível atingir o melhor dos dois mundos, sem fazer grandes apostas em um determinado setor.

Esforço contínuo

Para gerenciar o risco inerente a todos os portfólios de investimento, os gestores de portfólio podem otimizar seus investimentos de forma recorrente, em vez de definí-los e deixá-los estáticos ao longo do tempo. O risco está em toda parte. Ao otimizar o portfólio para gerenciá-lo em um momento de mercado em baixa, em alta ou em um cenário de aumento das taxas de juros, os gestores de portfólio podem ver seus investimentos crescerem e, ao mesmo tempo, controlar o risco de forma tática.

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