Correio Braziliense - Bloomberg GEI

A Bloomberg é amplamente mencionada nesta matéria sobre o nosso Índice de Igualdade de Gênero 2021. Aqui está um trecho –

A cultura de inclusão de gênero está crescendo, e as empresas estão contratando mais profissionais mulheres do que demitindo. O resultado é do Índice Bloomberg de Igualdade de Gênero 2021 ou GEI (Gender-Equality Index), da Bloomberg, empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro.

A pesquisa traz informações relacionadas à promoção da igualdade de gênero em empresas de capital aberto e avalia critérios como liderança feminina, paridade salarial e cultura inclusiva.

Entre as marcas no índice, 69% têm uma estratégia para recrutamento de mulheres e 59% revisam a remuneração baseada em gênero. Entre as companhias do índice, 52% exigem uma lista de candidatos com várias opções para seleção em cargos de gestão. Além disso, 61% têm um diretor de diversidade ou executivo responsável por inclusão.

Do total, 85% das funcionárias permanecem no emprego após a licença-maternidade. Mais da metade das organizações (65%) oferecem salas de amamentação e 46% destinam subsídios para creches ou outro apoio financeiro. Em 2020, no retorno ao trabalho após a licença-maternidade, 82% mantinham o cargo e a disponibilidade de salas de amamentação era de 69%.

Os conselhos das organizações presentes no índice são compostos por 29% de mulheres. A pesquisa mostra que colocar uma mulher numa função de gestão tem efeito transformador para impulsionar o crescimento de mais mulheres. Em 2020, as organizações lideradas por mulheres relataram ter mais trabalhadoras entre os 10% mais bem remunerados em relação a empresas lideradas por homens.

As companhias sinalizaram, em média, 39% de mulheres em funções geradoras de receita que, além de serem muito importantes, são posições em departamentos como vendas e que geram faturamento.

Patricia Torres, chefe global de Soluções Financeiras Sustentáveis da Bloomberg, explica que as organizações incluídas no GEI são aquelas que pontuam acima de um limite estabelecido globalmente com relação ao desempenho em políticas de inclusão e diversidade.

“As empresas devem encorajar a igualdade de gênero porque é bom para os negócios”, defende Patricia. “A pesquisa mostrou que a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo aumenta a produtividade, o que, na última análise, contribui para os resultados financeiros da empresa”, explica.

A lista da Bloomberg não é um ranking, mas aparecer nela é um bom indício sobre a performance na luta por igualdade de gênero. No total, foram selecionadas 380 empresas com sede em 44 países para integrar o índice.

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