Segundo a pesquisa do Índice Bloomberg Digital Economy realizada pela Infosys, mais de 85% das empresas planejam investir o mesmo ou mais em seus gastos com tecnologia.
Nova York, 06 de abril de 2022 – As despesas empresariais com serviços de nuvem, análise e produtos de segurança, em grande parte impulsionadas pelas atualizações tecnológicas necessárias em virtude da pandemia da Covid-19, provavelmente aumentarão em 2022 para níveis ainda mais altos do que aqueles observados em 2021, de acordo com um novo relatório da Bloomberg Intelligence (BI) com base nas descobertas da primeira pesquisa do Índice Bloomberg Digital Economy (DEI) realizada pela Infosys. A pesquisa mostra que as três principais empresas de nuvem devem aumentar sua participação de mercado em 2022, com 64% dos entrevistados demonstrando interesse em investir mais em serviços hospedados pela Amazon Web Services, seguida pela Microsoft (62%) e Google (59%).
A pesquisa revela que 52% dos ativos de TI dos entrevistados ainda são hospedados localmente, apesar da disponibilidade de serviços em nuvem nos últimos 20 anos, o que sugere uma forte demanda nos próximos anos. No curto prazo, uma abordagem de TI híbrida provavelmente será o modelo mais prevalente, do qual empresas como Microsoft e IBM (Red Hat) podem se beneficiar.
Das empresas pesquisadas, 61% esperam aumentar suas despesas com tecnologia no próximo ano, enquanto 72% das que gastam mais projetam ver um aumento de mais de 9% nos orçamentos em relação a 2021. Embora grande parte destas despesas seja dedicada à viabilização de capacidade para novas tecnologias, como serviços em nuvem, as ameaças à segurança cibernética são um fator-chave para justificar a atualização dos sistemas de TI.
Os avanços na segurança cibernética são os mais importantes entre todas as tecnologias emergentes consideradas muito importantes pelos entrevistados, à frente de temas como inteligência artificial e metaverso. Ao mesmo tempo, 68% dos entrevistados afirmaram que as ferramentas disponíveis atualmente para lidar com ameaças de segurança cibernética são pouco ou nada adequadas. Dada a recente onda de ataques cibernéticos em todo o mundo, o relatório prevê uma alocação ainda maior de recursos para produtos e serviços de segurança no futuro.
Anurag Rana, analista sênior de software e serviços de TI da Bloomberg Intelligence e principal autor do relatório, disse: “Percebemos que o aumento das despesas com tecnologia nas empresas, como resposta às atualizações necessárias devido a pandemia, não diminuirá tão cedo. De fato, com a necessidade de maiores investimentos em infraestrutura de TI para implementar novas capacidades, como inteligência artificial e serviços em nuvem mais eficientes, além de uma maior compreensão dos riscos de segurança cibernética, esperamos que os gastos continuem a aumentar à medida que as empresas reconheçam a importância deste investimento”.
Com as atuais despesas mundiais com tecnologia empresarial chegando a mais de US$ 1,5 trilhão, os resultados da pesquisa do DEI mostram que os gastos globais com TI em 2022 podem crescer em meio dígito, apesar de um 2021 já excepcionalmente forte. No setor de serviços de TI, especialmente, empresas de consultoria como a Accenture e a IBM, podem aumentar sua participação de mercado em relação a rivais offshore e mais uma vez ver um crescimento acelerado.
A pesquisa do Índice Bloomberg Digital Economy abrange uma gama diversificada de empresas – 7% das quais com receita anual de US$ 10 bilhões ou mais – e capta as tendências e os fatores que impulsionam as despesas de TI. Mais de 3.000 participantes provenientes da Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico, entre eles executivos sêniores (25%) e indivíduos com a capacidade de tomar decisões relacionadas à tecnologia (82%), representam nove setores – de automóveis a tecnologia. A Bloomberg Media anunciou uma colaboração com a Infosys para criar o índice em novembro do ano passado. A pesquisa do DEI será realizada uma vez por trimestre.
A pesquisa completa do Índice Bloomberg Digital Economy realizada pela Infosys está disponível para assinantes do Terminal Bloomberg, que podem acessar o relatório via {BI<GO>}.
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