Por Enda Curran.
O crescimento econômico global deve ser um pouco mais brando no ano que vem devido ao impacto das condições financeiras mais rigorosas.
Essa é a visão dos economistas do Goldman Sachs, liderados por Jan Hatzius, que observam que a política fiscal está emergindo como apoio fundamental para o crescimento em um momento em que outros governos seguem o exemplo dos EUA e recorrem a ferramentas fiscais.
“Ao olhar para 2019, esperamos uma contribuição do estímulo fiscal para o crescimento global similar à de 2018, mas a composição deixa de ser centrada nos EUA e passa a ter uma base mais ampla nos mercados em desenvolvimento e nos mercados emergentes”, escreveram os analistas em nota.
Embora isso ofereça alguma proteção para a economia global, é difícil traçar um caminho absoluto para o crescimento do produto interno bruto mundial no ano que vem.
“Um aumento do preço do petróleo, por exemplo, pode apresentar um risco de queda; e pelo lado positivo, a capacidade ociosa continuada e a tão esperada melhora da produtividade podem deixar as economias com mais espaço para crescer”, escreveram os economistas. “Isto posto, nossa análise sugere que o crescimento em 2019 deve ser um pouco mais brando que o de 2018.”
O indicador preliminar de atividade atual global do Goldman caiu para 3,7 por cento em outubro, contra pouco mais de 4 por cento na metade do ano e cerca de 5 por cento no início de 2018.
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