Golpeada por queda do real, Petrobras busca refúgio em bonds locais

Por Peter Millard e Julia Leite.

Produtora de petróleo mais endividada do mundo disse que planeja tomar um empréstimo de R$3 bilhões.

A Petrobras está recorrendo ao mercado local de bonds do Brasil pela primeira vez em 15 anos depois que a queda da moeda do país aumentou os custos do financiamento no exterior.

Assolada por uma investigação de corrupção, por anos de resultados decepcionantes nas perfurações e pela corrida para venda no setor petrolífero, a produtora mais endividada do mundo disse que planeja tomar um empréstimo de R$ 3 bilhões (US$ 834 milhões) para suprir as necessidades de caixa. Uma das favoritas do mercado emergente há menos de uma década, quando descobriu um dos maiores depósitos de petróleo do hemisfério, a Petrobras se tornou uma grande preocupação para os investidores em bonds, e a queda de 26% do real neste ano dificulta ainda mais para a empresa pagar sua dívida denominada em dólares.

A companhia perdeu sua classificação de grau de investimentos da Moody’s Investors Service neste ano e os yields dos bonds internacionais da produtora estatal de petróleo subiram a níveis recorde. A Fitch Ratings também alertou que a empresa era uma das tomadoras de empréstimo brasileiras mais expostas à queda da moeda.

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