Hidrogênio “verde” deve superar o “azul” até 2030

Artigo originalmente publicado no Aplicativo BNEF e no Terminal Bloomberg.

  • Hoje, o hidrogênio fóssil com captura e armazenamento de carbono (CCS) é mais barato do que a versão ‘verde’.
  • A situação deve se inverter em todos os principais mercados até 2030.

As instalações de produção de hidrogênio “azul” — aquelas que utilizam combustíveis fósseis com captura e armazenamento de carbono (CCS) — podem deixar de ser competitivas do ponto de vista do custo em pouco tempo.

Embora o hidrogênio “azul” seja, atualmente, mais barato que o hidrogênio “verde” produzido a partir de energia solar ou eólica, a situação deve mudar até 2030. A BloombergNEF estima que o hidrogênio renovável se tornará mais barato até 2030 em todos os países avaliados, até mesmo naqueles com gás barato (como os EUA) e em países com energia renovável de alto custo (como Japão e Coreia do Sul).

Empresas de petróleo e gás, incluindo a Equinor ASA e a Royal Dutch Shell PLC, planejam construir usinas de hidrogênio azul em países como Reino Unido, Países Baixos e Alemanha. Entretanto, projetos com datas de início de operação previstas próximas a 2030, como a usina H2Morrow da Equinor, na Alemanha, correm o risco de deixar de ser competitivos frente ao hidrogênio verde.

Até mesmo o hidrogênio “cinza” — a atual versão dominante, produzida a partir de combustíveis fósseis sem CCS — pode custar mais do que o hidrogênio verde até 2030, em 16 dos 28 países modelados pela BNEF. Isso desencadeará uma mudança gigantesca no mercado de hidrogênio.

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