IA: boom de data centers impulsionará uma crise energética

Artigo escrito por Ian King. Exibido antes no Terminal Bloomberg.

De acordo com Renee James, veterana do setor de chips, a explosão da demanda por inteligência artificial tem uma desvantagem: ela consome muita energia elétrica para ser sustentável.

Muitos data centers que lidam com tarefas de IA já ultrapassaram a quantidade de energia que podem obter a partir dos serviços públicos, disse James, ex-executiva da Intel Corp. Entretanto, ela considera esta iminente crise energética como uma oportunidade para sua empresa atual, Ampere Computing, que produz processadores que exigem menos eletricidade.

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“Quem não ama IA?” disse ela. “Mas não podemos continuar simplesmente aumentando a potência. Isto não funciona.”

A Ampere, uma startup de cinco anos sediada na cidade natal da Intel, Santa Clara, Califórnia, apresenta esta semana novos processadores que oferecem maior eficiência. Gigantes do setor de data centers, como a Azure da Microsoft e a Google da Alphabet, já utilizam a geração atual de chips da Ampere, e James busca expandir ainda mais sua presença com a última linha de produtos, chamada AmpereOne.

A empresa equipa seus chips com um grande número de núcleos de computação que realizam múltiplos cálculos em paralelo e permitem um menor consumo energético. O topo da nova linha, o primeiro produto da Ampere a empregar designs internos em vez de projetos licenciados pela Arm Ltd., terá 192 núcleos.

Os novos processadores, fabricados pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. utilizando o processo de 5 nanômetros da empresa, foram projetados para pressionar a Intel e a Advanced Micro Devices Inc. Essas empresas dominaram o mercado de processadores de servidor por décadas, mas também tentam se adaptar, o que inclui o lançamento de novos produtos com alto número de núcleos. Ainda assim, James espera manter a liderança nessa tendência com o AmpereOne.

Fundamentalmente, ela argumenta que melhorar o desempenho enquanto mantém o consumo de energia elétrica constante é a única forma da indústria de chips atender às necessidades de clientes de data centers. Isso vai contra a abordagem dominante há muito tempo: desempenho a qualquer custo.

Mesmo os designs que propiciam melhor economia de energia da Ampere ainda apresentam um alto consumo em comparação com outros dispositivos eletrônicos. Os pequenos componentes alcançam até 350 watts, mais do que o dobro da eletricidade consumida por uma televisão de tela grande. Mas a empresa afirma que um rack equipado com 36 de seus chips atuais fará o mesmo trabalho que 54 microprocessadores AMD ou 82 chips Intel.

“Quem não ama IA?” disse ela. “Mas não podemos continuar simplesmente aumentando a potência. Isto não funciona.”

A Ampere, uma startup de cinco anos sediada na cidade natal da Intel, Santa Clara, Califórnia, apresenta esta semana novos processadores que oferecem maior eficiência. Gigantes do setor de data centers, como a Azure da Microsoft e a Google da Alphabet, já utilizam a geração atual de chips da Ampere, e James busca expandir ainda mais sua presença com a última linha de produtos, chamada AmpereOne.

A empresa equipa seus chips com um grande número de núcleos de computação que realizam múltiplos cálculos em paralelo e permitem um menor consumo energético. O topo da nova linha, o primeiro produto da Ampere a empregar designs internos em vez de projetos licenciados pela Arm Ltd., terá 192 núcleos.

Os novos processadores, fabricados pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. utilizando o processo de 5 nanômetros da empresa, foram projetados para pressionar a Intel e a Advanced Micro Devices Inc. Essas empresas dominaram o mercado de processadores de servidor por décadas, mas também tentam se adaptar, o que inclui o lançamento de novos produtos com alto número de núcleos. Ainda assim, James espera manter a liderança nessa tendência com o AmpereOne.

Fundamentalmente, ela argumenta que melhorar o desempenho enquanto mantém o consumo de energia elétrica constante é a única forma da indústria de chips atender às necessidades de clientes de data centers. Isso vai contra a abordagem dominante há muito tempo: desempenho a qualquer custo.

Mesmo os designs que propiciam melhor economia de energia da Ampere ainda apresentam um alto consumo em comparação com outros dispositivos eletrônicos. Os pequenos componentes alcançam até 350 watts, mais do que o dobro da eletricidade consumida por uma televisão de tela grande. Mas a empresa afirma que um rack equipado com 36 de seus chips atuais fará o mesmo trabalho que 54 microprocessadores AMD ou 82 chips Intel.

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