Investidores apostam alto em mercados emergentes vendendo ETFs

Por Ralph Cope.

Analisar o indicador de sentimento de ETF – a porcentagem do total de ações em circulação sendo usadas em operações de venda a descoberto – revela duas tendências principais.

Em primeiro lugar, os hedge funds e outros especuladores estão operando vendido nos mercados emergentes. Em segundo lugar, estas apostas estão sendo feitas contra países específicos em duas regiões: América Latina e Ásia.

Sete das 10 das principais ETFs em todo o mundo estão em fundos com direto exposição a mercados emergentes. Destes sete mais shorted, México, Brasil e Chile todos têm juro sem excesso de 20 por cento das ações em circulação. Dos três países latinos, México se destaca como a mais vulnerável, com o indicador tendo aumentado mais do que três vezes nos últimos 12 meses, enquanto tem havido alguma cobertura de posições vendidas no Brasil.
 

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Hedge Funds e outros especuladores estão usando ETF para apostar que as ações mexicanas enfrentarão uma queda depois de uma recuperação recente de seus pares no mercado emergentes do Brasil a China, com um otimismo de que a abertura de indústrias nacionais de energia iria alimentar um crescimento mais rápido.

Depois de uma queda prolongada em bruto e uma baixa histórica do peso, o brilho talvez esteja desaparecendo nas ações mexicanas, cujos valorizações são quase o triplo do Índice Médio MSCI para Mercados Emergentes.
 

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Mercados brasileiros e mexicanos ainda estão caros, considerando os últimos 12 meses EPS, com a negociação do índice IPC do México em 29,89 vezes e Brasil em 28,07 vezes, em comparação com 14,63 no Dow.

O Índice IPSA chileno é negociado a um valor mais razoável 16,14 vezes, após 12 mês de ganhos.

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