- Investimentos em renováveis em América Latina chega perto de US$ 20 bilhões
- Brasil e Colômbia registram valores recordes
Figura 1: Novos investimentos em energia limpa na América Latina por país
Novos investimentos em energia limpa na América Latina se recuperaram fortemente após a queda em 2020. Fortes fluxos para energia eólica e solar impulsionaram o investimento total de quase US$ 20 bilhões para o segundo maior total anual da região.
Os efeitos desiguais da pandemia e da interrupção da cadeia de suprimentos também produziram uma concentração impressionante de atividade por mercado. O Brasil carregou a região, atraindo ingressos recordes de capital com o crescimento de seu mercado livre, o retorno dos leilões e o crescimento expressivo da energia fotovoltaica distribuída.
O Chile viu o investimento diminuir pelo segundo ano consecutivo, no entanto, a queda é acompanhada por um forte crescimento contínuo da capacidade de energia eólica e solar. Investimentos no México continuam a diminuir, debilitados pela contínua incerteza regulatória, enquanto a Colômbia atraiu um recorde de US$800 milhões.
Olhando para 2022, Brasil e Chile devem continuar a atrair a maior parte dos novos financiamentos em projetos renováveis. Mercados menores, como Colômbia e Peru, irão crescer a sua fatia do bolo, compensando as quedas em investimento na Argentina e no México.