Mapeamento do mercado: a retomada continua

Os mercados continuaram a se recuperar na sexta-feira por conta das especulações de que as autoridades chinesas estão comprando ações locais em antecipação à parada pela vitória na Segunda Guerra Mundial a ser realizada na semana que vem. Os dados mais fortes do que o esperado para o PIB norte-americano também embasaram os ganhos, dando o maior fôlego para as ações asiáticas em quase um ano. A semana passou em uma montanha-russa para todas as classes de ativos, e as ações e commodities globais praticamente apagaram as perdas da segunda-feira – apesar do mergulho matinal na Europa.
 

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O MSCI All-Country World Index, que inclui mercados de ações desenvolvidos e emergentes, subiu 0,6%. Na segunda-feira ele despencou quase 4%, a maior queda em 4 anos. Agora o índice está nos trilhos para chegar à sua primeira alta semanal em quatro semanas. Ele ainda está abaixo dos 10% do recorde de maio.
 

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O petróleo cru subiu novamente após a maior alta de um dia em seis anos. O WTI decolou 10% na quinta-feira depois que o crescimento econômico dos EUA bateu as projeções e os estoques de matérias-primas do país diminuíram. O petróleo cru está a caminho de sua primeira alta semanal em nove semanas. A sequência de oito semanas de perdas foi a mais duradoura desde 1986. A semana começou com queda do preço do petróleo abaixo de 40 dólares, o menor desde 2009. O petróleo ainda está 30% abaixo da alta de junho, devido às dúvidas quanto ao excesso de oferta.
 

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O dólar voltou a subir após duas semanas de queda. O Bloomberg Dollar Spot Index, que acompanha o dólar em relação a outras 10 moedas líderes mundiais, está um pouco alterado hoje, mas nos trilhos para uma alta semanal. Seu desempenho esta semana foi o melhor entre todos os pares do G10, exceto o iene. As medidas adotadas pela China para estabilizar a economia e o mercado de ações, além do forte crescimento nos EUA, motivaram as especulações de que o Federal Reserve vai aumentar as taxas de juros este ano. Os traders elevaram para 54% as chances de alta das taxas, em relação ao índice mais baixo de 46% na terça-feira.

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