Mesmo com taxas entre as mais altas do mundo, estrangeiros encolhem participação em dívida brasileira

Por Filipe Pacheco e Paula Sambo.

Perspectiva no Brasil é muito complicada no momento.

A perspectiva para o Brasil é tão complicada no momento que nem mesmo oferecer uma das taxas de juros mais elevada entre as grandes economias é garantia de segurar investidores estrangeiros no mercado local de dívida.

A detenção de títulos de dívida no mercado interno por não residentes chegou ao nível mais baixo neste ano em meio à crescente especulação de que a presidente Dilma Rousseff poderá não ser capaz de manter compromissos de reduzir gastos e reforçar as finanças públicas. Nem mesmo a promessa, na segunda-feira, de fechar 10 ministérios e vender propriedades para levantar caixa não foi capaz de conter a corrida para venda de ativos de risco, que fez com que a média de yields da dívida de 10 anos subisse para um recorde de 14,18%.

Estrangeiros tem se frustrado com o Brasil em um momento em que analistas projetam a recessão mais longa desde os anos 1930 paralelamente a um grande escândalo de corrupção na companhia petrolífera estatal e a uma crise política que leva a pedidos de impeachment de Dilma. A inflação continua acima da meta mesmo depois do Banco Central elevar as taxas de juros sete vezes de outubro para cá. Ao mesmo tempo, o temor de que a classificação de crédito do país possa ser reduzida para o grau especulativo coloca pressão em cima do real.

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