Por Jordyn Holman e Jeff Green.
As empresas pertencentes a minorias e mulheres, área de especial atenção para o prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, receberam mais de US$ 1 bilhão em contratos municipais no ano passado, mais que o dobro do total de 2015.
Com o aumento em relação aos US$ 400 milhões de 2015, as chamadas empresas MWBE (sigla em inglês para “empresas de propriedade de minorias e de mulheres”) agora representam 11 por cento dos contratos da administração, segundo o vice-prefeito, Richard Buery. Para ajudar a alcançar a meta definida por De Blasio, de 30 por cento, a cidade está alocando US$ 30 milhões em financiamento a três programas de empréstimos criados para ajudar pequenas empresas a competirem por contratos municipais.
“A cidade de Nova York compra bastante — teve em média de US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões em gastos no ano passado”, disse Buery. “Isso gera uma vantagem tremenda no sentido de incentivar empresas comandadas por mulheres e negros.”
Há cerca de 5.100 empresas MWBE registradas na cidade de Nova York. A prefeitura está trabalhando com bancos privados para disponibilizar mais crédito para ajudar as empresas com desenvolvimento, operações ou emissão de títulos, disse Buery.
“Uma das coisas que ouvimos o tempo todo é que as MWBEs não conseguem competir em parte porque não têm acesso ao capital”, disse Buery, que assumiu um escritório consolidado voltado às MWBEs há um ano. “Isto é de especial importância quando você trabalha com a cidade porque enfrenta-se muitos grandes obstáculos para receber pagamentos.”
A cidade também tentou dinamizar o processo de certificação de pequenas empresas, disse ele, acrescentando que são necessários controles para garantir que os contratos não sejam entregues a empresas-fantasmas.
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