Por Adam Williams.
Carlos Treviño, o novo CEO da Pemex, tem como objetivo principal de seu mandato levar adiante o plano do antecessor para reforçar as finanças da empresa.
Com todos os desafios que a gigantesca petroleira estatal do México enfrenta, desde o esgotamento dos campos de petróleo até as refinarias antigas, ele sabe que essa tarefa não será fácil.
“Este é o maior desafio da minha vida profissional”, disse Treviño em entrevista à El Financiero-Bloomberg TV. “O objetivo é a continuidade.”
Ajuda o fato de Treviño conhecer bem o trabalho. Ele trabalhou de perto com José Antonio González Anaya, o ex-CEO nomeado ministro das Finanças do México nesta semana, na elaboração do plano de negócios 2017-2021 da empresa. Ele continuará buscando formas de reforçar as finanças da petroleira, combater conexões ilegais de combustível, vender participações em ativos não estratégicos e melhorar as operações das refinarias, disse Treviño na entrevista.
“González Anaya deixou um caminho a seguir que nos permitirá consolidar esses objetivos”, disse.
O desafio é a maré contrária para ele — ou para qualquer um — cuja tarefa seja dirigir a Pemex. A produção de petróleo vem caindo todos os anos desde 2004. As refinarias da empresa são antigas, ineficientes e propensas a acidentes. A dívida é de cerca de US$ 100 bilhões.
“Estamos sendo conservadores em nossas projeções”, disse Treviño, acrescentando que a empresa prevê um “leve” aumento na produção de petróleo no ano que vem.
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