Por Polly Mosendz.
Uma vida de diversão, livre de chefes e contas, parece um sonho — e é o que milhões de membros da geração Y nos EUA estão vivendo. Mas espere um pouco para parabenizá-los. Eles moram com os pais e não necessariamente porque querem.
Cerca de um terço dos jovens de 18 a 34 anos dos EUA mora com os pais, informou o Escritório do Censo na quarta-feira. Os números incluem dormitórios universitários. Entre as pessoas de 25 a 34 anos que moram com os pais, uma em cada quatro não está matriculada na universidade, nem trabalha. São 2,2 milhões de pessoas, uma pequena porcentagem dos mais de 70 milhões de integrantes da geração Y do país, mas mesmo assim um número impressionante.
Há mais jovens de 18 a 34 anos morando com um de seus pais do que com um cônjuge, segundo o relatório The Changing Economics and Demographics of Young Adulthood: 1975–2016 (A mudança dos aspectos econômicos e demográficos dos jovens adultos: 1975-2016). Trata-se de uma mudança importante em relação aos anos 1970, quando os jovens tinham uma probabilidade duas vezes maior de morarem com um cônjuge. Os jovens adultos de hoje também têm uma probabilidade maior de estarem matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação do que seus pares dos anos 1970.
A maioria dos que moram com os pais, mas nunca trabalharam ou estudaram, têm diploma do Ensino Médio ou escolaridade menor e cerca de um quinto têm um filho ou filha. A metade é branca e a maioria, do sexo masculino. Cerca de um quarto deles tem alguma deficiência.
“Quase nove em cada 10 jovens que moravam na casa dos pais há um ano ainda estão morando lá atualmente, sendo essa a condição de vida mais estável para os jovens adultos”, afirma o relatório. “Em 2005, a maioria dos jovens vivia de forma independente, em suas próprias casas (sozinhos, com um cônjuge ou com parceiros sem serem casados) e essa era a condição de vida predominante em 35 estados. Em 2015 — apenas uma década depois –, apenas seis estados registravam uma maioria de jovens vivendo de forma independente.”
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