O êxodo das grandes petroleiras da Rússia prejudicará a transição energética

Esta é uma análise da BloombergNEF. Ela foi exibida primeiro no Terminal Bloomberg.

A transição energética da indústria de petróleo e gás pode sofrer um grande impacto negativo

Embora o abandono dos ativos intensivos em carbono possa ser benéfico para produtores individuais, quando se trata de metas de descarbonização, o fortalecimento dos laços entre as maiores petrolíferas nacionais do mundo pode trazer malefícios para o meio ambiente.

Top five carbon emitters vs top five low-carbon emitters
Investindo em um futuro sustentável
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Entre os cinco maiores emissores de carbono da indústria de petróleo e gás, quatro são empresas petrolíferas nacionais (NOCs, da sigla em inglês), incluindo as russas Gazprom e Rosneft e as chinesas PetroChina e Sinopec. Juntos, estes cinco principais emissores foram responsáveis por cerca de 45% das emissões totais de carbono da indústria em 2020. Além disso, sua participação nos investimentos totais de baixo carbono da indústria chegou a 3% entre 2015 e 2021.

As principais petroleiras européias têm liderado a transição energética do setor de petróleo e gás, com a TotalEnergies, Equinor, Shell, BP e Repsol respondendo, juntas, por mais de 70% dos investimentos em tecnologias de baixo carbono de 2015 a 2021. Combinadas, elas são responsáveis por apenas 10% das emissões de carbono da indústria. À medida que as principais empresas do setor de petróleo e gás transferem ativos intensivos em carbono para as petrolíferas nacionais, pode ficar mais complicado de monitorar a situação, bem como reduzir as emissões do setor.

O BloombergNEF (BNEF), principal serviço de pesquisas da Bloomberg, abrange temas como energia limpa, transporte avançado, indústria digital, materiais inovadores e commodities. O BNEF ajuda os profissionais de estratégia corporativa, finanças e políticas a se adaptarem às mudanças e gerar oportunidades. Explore mais conteúdo no blog do BNEF.

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