O México está agora em sua própria liga com Brasil implodindo

Por Sebastian Boyd.

A divisão entre o México e Brasil, maiores economias da América Latina, está aumentando e virando um abismo.

Em nenhum lugar isso é mais aparente do que no mercado de credit-default swaps. Isso custa 2,9 pontos percentuais para segurar bonds do Brasil, contra a falta de pagamento, com base na negociação de contratos de cinco anos. Isso é quase cinco vezes a média do prêmio para os últimos cinco anos e um reversão a 2011, quando era mais barato para segurar notas do Brasil.

Ao contrário de seu rival em crise, o México está resistindo à turbulência que está agitando as nações em desenvolvimento. O crescimento econômico do país está aumentando, e sua taxa de inflação paira perto do menor valor das últimos cinco décadas, na esteira das mudanças históricas nas políticas de energia e de telecomunicações.

Enquanto isso, as coisas estão cada dia pior para o Brasil. Um legislador iniciou um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o que ameaçou aprofundar a recessão já em ritmo de tornar-se a mais longa desde a Grande Depressão.
 

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“Comparado ao Brasil, nós estamos agora 10 anos à frente”, disse Marco Oviedo, economista do Barclays na Cidade do México.

O real do Brasil perdeu mais da metade do seu valor desde o final de 2011 e a capitalização de mercado de suas empresas caiu de 1,2 trilhão para $514 bilhões. Ações mexicanas valem $ 370 bilhões, uma queda de 11 por cento em termos de dólares desde 2011. O peso mexicano caiu 16 por cento no mesmo período.

Mas o Brasil bate o México em reservas internacionais. Reservas do México, excluindo ouro, caíram para US$ 172 bilhões no final do último mês a partir de US$ 196 bilhões em janeiro. As reservas brasileiras mantiveram-se relativamente estáveis entre US$ 370 bilhões e $ 380 bilhões, maior patamar dos últimos quatro anos, caindo para $ 369 bilhões no mês passado pela primeira vez desde janeiro de 2012.
 

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