Para gestora de US$ 250 bi, tensão comercial não abala economia

Por Frances Schwartzkopff.

O braço de gestão de fortunas do Danske Bank, que cuida de aproximadamente US$ 250 bilhões em ativos, trabalha com a premissa de que uma potencial guerra comercial entre EUA e China não atrapalhará a melhora da economia global.

“Olhando para o panorama macroeconômico, temos visão subjacente positiva para a economia mundial, a economia europeia e os países nórdicos”, disse o presidente do Danske Bank, Thomas Borgen.

Na semana passada, Borgen, 54 anos, anunciou uma das maiores reorganizações hierárquicas desde que assumiu o comando do maior banco dinamarquês, há meia década. Ele nomeou um novo responsável por gestão de fortunas: o atual diretor financeiro, Jacob Aarup-Andersen, 40 anos, vai substituir Tonny Thierry Andersen, que está saindo da casa.

De acordo com Borgen, o Danske diariamente recebe perguntas de investidores preocupados com a tensão comercial entre Pequim e a Casa Branca.

Existem muitas questões a serem monitoradas, “mas, no fundo, vemos de modo positivo a economia mundial”, disse Borgen. “O mercado acionário pode estar volátil, o mercado de títulos pode estar volátil. Já passamos por isso antes e sabemos que é preciso lidar e dar bons conselhos a nossos clientes.”

O risco de uma guerra comercial total diminuiu um pouco na semana passada, após o governo do presidente americano Donald Trump e autoridades chinesas sinalizarem disposição para negociar.

“Espero que seja algo confinado, como vemos agora”, disse Borgen. “Mas claro que precisamos acompanhar isso.”

Entre em contato conosco e assine nosso serviço Bloomberg Professional.

Agende uma demo.