Peru oferece melhor carry trade ajustado ao risco na América do Sul

Por Daniel Kasinski.

A moeda do Brasil teve boa performance este mês, auxiliada pelas taxas mais altas de juros na América do Sul. No entanto, em uma base ajustada ao risco, os investidores em dólares americanos podem obter mais vigor em carry-trade no Peru.

A taxa de básica do Peru, em 4,25 por cento, é 10 pontos percentuais menor que a do Brasil, mas após o ajuste para a volatilidade da taxa de câmbio o sol é uma aposta melhor, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
 

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O carrry trade envolve empréstimos onde as taxas são baixas e se investe em ativos com rendimentos mais elevados. A volatilidade cambial pode apagar os ganhos com os investidores convertendo ativos locais de volta para dólares.

A volatilidade implícita de três meses, que reflete oscilações esperada para a moeda, aumentou mais no Brasil, Colômbia e Chile do que no Peru desde o início do ano passado, mostram dados da Bloomberg.

Como resultado, os investidores de dólar no mercado monetário peruana podem esperar um retorno de 0,9 por cento por cada ponto percentual de risco ao longo de um período de três meses.

Isso se compara com 0,65 por cento no Brasil, 0,34 por cento no Chile e 0,27 por cento na Colômbia.
 

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