Porque o Fed deve agir rápido para conter a inflação

Por Stephanie Flanders, chefe da Bloomberg Economics, e Michael Sasso, repórter da Bloomberg Real Economy. Originalmente publicado no Terminal Bloomberg.

Ao enfrentar uma crise econômica, a reação do Fed normalmente busca estimular demais a economia, em vez de muito pouco. Afinal, em 2007, uma postura mesquinha poderia ter ajudado a desencadear uma depressão econômica. Quinze anos depois, os banqueiros centrais dos Estados Unidos enfrentam o problema oposto: devem agir rápido para conter a inflação.

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Essa é uma das conclusões geradas a partir de um painel de economistas moderado essa semana por Stephanie Flanders, editora executiva sênior da Bloomberg Economics. Com a inflação dos EUA em 7%, o Fed precisa fazer mais do que o esperado, afirma Bill Dudley, ex-presidente do Federal Reserve de Nova York e consultor sênior da Bloomberg Economics. Vale a pena ficar de olho no aumento significativo das taxas de juros em meio ponto em março, afirma Dudley, embora seja improvável que isso aconteça.

Enquanto isso, Anna Wong, economista-chefe da Bloomberg nos EUA, explica por que os trabalhadores norte-americanos, que desapareceram recentemente, devem retornar à força de trabalho em breve. E Tom Orlik, economista-chefe global, analisa por que o presidente Xi Jinping não está disposto a deixar a economia da China implodir enquanto busca consolidar seu poder vitalício. Por fim, o repórter David Hood aborda a frustração geral com o IRS, onde o atendimento ao cliente é tão ruim que alguns profissionais do setor estão contratando robôs para esperar na fila por eles.

Stephanie Flanders, chefe da Bloomberg Economics, recebe ouvintes toda semana para responder às principais perguntas sobre a economia global. Ouça o podcast Stephanomics aqui.

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