Reações do mercado: Brexit

Por Carlos Torres e Kevin Kelly.

Real e peso chileno recuperaram rapidamente após as perdas do Brexit

O real teve o melhor desempenho entre as principais moedas latino-americanas desde a votação do Reino Unido para sair da União Europeia. Depois de cair 1,64% entre 23 e 27 de junho, a moeda brasileira saltou 2,7% em 28 de junho, para 3,30 por dólar dos EUA. O peso mexicano teve o pior desempenho na região, caindo 3,24% entre 23 e 28 de junho. O real e o peso chileno eram as únicas moedas da região que não enfraqueceram em relação ao dólar no período. O real, peso chileno e sol peruano saltaram em relação ao euro no mesmo período. O real fortaleceu 3,9% em relação a moeda europeia. O peso mexicano lidera as perdas, caindo 0,4% em relação ao euro.
 

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Ações se recuperam na maioria das regiões, mas continuam no nível pré-Brexit

O índice de ações Merval argentino possui o melhor desempenho na região desde o Brexit. O Merval diminui grande parte de suas perdas a partir 23 de junho, depois de ganhar 2,35% em 28 de junho. O índice da Bolsa mexicana IPC tem o pior desempenho na América Latina, mesmo depois de ganhar 0,98% em 28 de junho. O Ibovespa do Brasil, que teve a maior queda na região de 23 a 27 de junho, possui o segundo pior desempenho depois de ganhar 1,55%em 28 de junho.
 

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Risco soberano do Chile e México aumentou mais, implica o CDS

O CDS do Chile aumentou mais de 20% entre 23 e 27 de junho, o pior desempenho relativo na região desde o Brexit. O spread da Argentina foi o que menos mudou em termos relativos depois da Venezuela, ampliando 5,2%.
 

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