Por Ben Bartenstein.
Custo de hedge da dívida soberana do Brasil contra inadimplência teve este mês o maior aumento percentual desde setembro de 2015, à medida que yields dos Treasuries dos EUA e tensões comerciais globais aumentam. O real é a terceira pior moeda global do ano até agora.
“O risco de um aumento de fluxos de saída parece estar levando a uma liquidação mais súbita do risco de emergentes”, disse Delphine Arrighi, gestor de recursos da Old Mutual em Londres. Ainda assim, “alguns países deveriam se sair melhor que outros, e o Brasil em particular. Apesar de um alto déficit fiscal, não é tão vulnerável como era, já que sua conta corrente está mais equilibrada”.
A probabilidade implícita de o país não pagar a dívida nos próximos cinco anos subiu para 13% na sexta-feira, segundo dados de swaps compilados pela Bloomberg.
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