São as commodities, estúpido: matérias-primas incentivaram movimentos cambiais

Por Carlos Torres e Kevin Kelly

Moedas da América Latina são altamente correlacionadas aos preços das commodities, é o que mostram dados compilados pela Bloomberg. O índice de moedas da América Latina da Bloomberg-JPMorgan tem rastreado de perto as matérias-primas com base no alfa ajustado pelo beta. O real brasileiro é a mais correlacionada.

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O índice de moedas da América Latina da Bloomberg-JPMorgan tem seguido de perto o índice de commodities da Bloomberg, de acordo com o alfa ajustado pelo beta. O índice de moedas e commodities estão em queda de 32% e 27%, respectivamente, desde o começo de 2009, ou 4,9% e 4,2% em base anualizada.

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O real brasileiro tem a correlação mais forte entre qualquer moeda da América Latina com o índice de commodities da Bloomberg nos últimos cinco anos, ganhando 0,44% para cada 1% de aumento no índice em base semanal. A principal exportação do Brasil, o minério de ferro, recuou quase 60% nos últimos cinco anos, enquanto a principal importação do país, o petróleo, tem sido fortemente afetada pelos baixos preços do óleo, que estavam 55% mais baixos com relação ao mesmo período.

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O peso chileno é altamente correlacionado com o Índice de Metais Industriais da Bloomberg, que é composto por contratos futuros de alumínio, cobre, níquel e zinco. A correlação é de 0,59 para os últimos cinco anos em base semanal.

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A Colômbia é particularmente dependente em petróleo. A correlação sobre os últimos cinco anos em uma base semanal tem sido de 0,47 e 0,34, respectivamente, já que os preços em queda do petróleo enfraqueceram a moeda contra o dólar.

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