Por Justina Lee.
Uma gestora de recursos com ativos de US$ 7,5 bilhões, com raízes quase tão antigas quanto o próprio investimento quant, está apostando tudo no chamado “machine learning”, ou aprendizado de máquina.
A Millburn Ridgefield Corporation instalou robôs no coração de suas estratégias sistemáticas abertas após um experimento de seis anos. Agora, a empresa de Nova York está captando recursos para uma nova estratégia orientada por computador, para negociar ações com apenas um nome.
A Millburn aposta na inteligência artificial e se afasta de sua estratégia tradicional com origem na década de 1970 em monitoramento de tendências, que normalmente usa contratos futuros para surfar o momentum dos ativos.
O copresidente Barry Goodman diz que os programas de aprendizado estatístico que analisam um conjunto mais amplo de dados podem descobrir o sistema nervoso que conecta os mercados. É assim que a empresa pretende se destacar no cada vez mais concorrido mundo dos investimentos quantitativos.
Traders sistemáticos de todos os tipos estão investindo em máquinasprojetadas para melhorar o desempenho ao longo do tempo sem instruções humanas explícitas, a fim de superar a concorrência.
O novo fundo de ações da Millburn usará o aprendizado de máquina para decifrar sinais de fundos negociados em bolsa, a fim de fazer apostas compradas em valores mobiliários subjacentes, como componentes do S&P 500 e MSCI World.