Por R.T. Watson.
Com extensas operações nos Estados Unidos, a Gerdau estava bem posicionada para se beneficiar das políticas econômicas de Donald Trump. Agora, a empresa espera que o novo presidente eleito Jair Bolsonaro, muitas vezes chamado de “Trump dos Trópicos”, forneça-lhe um impulso equivalente.
“Enxergamos um cenário parecido” no Brasil, disse Harley Lorentz Scardoelli, diretor financeiro da Gerdau, na quarta-feira, quando instado a comparar as políticas de Trump com suas expectativas para a gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
“Nossa expectativa é bastante positiva, até pela agenda governamental de aprovação das reformas estruturais, que devem promover o desenvolvimento da economia nacional”, disse ele, em conferência de resultados do 3º trimestre da empresa.
Com cerca de 33% de suas vendas líquidas geradas no Brasil, a siderúrgica, que tem o melhor desempenho entre as grandes domésticas do setor, espera que Bolsonaro impulsione reformas econômicas e novos investimentos necessários para finalmente ressuscitar a indústria de construção, há muito suprimida no país.
“Como na América do Norte, aqui também há projeções de investimentos em infraestrutura, que teriam efeitos positivos nos mercados em que a Gerdau atua no país”, disse Scardoelli.
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