Utilizando dados para trazer transparência quanto à diversidade e igualdade social

Com empregadores do mundo todo dando cada vez mais valor à diversidade na força de trabalho, um estudo recente realizado pelo McKinsey Global Institute calculou com precisão o que pode ser obtido ao atingir a meta de paridade de gênero: US$ 12 trilhões.

Outros estudos demonstram reiteradamente que uma força de trabalho diversa estimula pluralidade de pensamento, liderança mais vigorosa e, em última análise, negócios mais bem-sucedidos. Organizações com mais mulheres em papéis de gestão e cargos de liderança sênior vinculam-se a um desempenho financeiro mais robusto, e empresas com recursos humanos diversos beneficiam-se com melhores retornos, mais inovação e um nível mais elevado de satisfação do funcionário.

No entanto, um breve olhar sobre as salas de conselho corporativas e quadros de diretores do mundo todo indica que estamos ignorando em grande parte o que as pesquisas nos mostram. As mulheres compõem até 45% da força de trabalho das empresas S&P 500, mas ocupam apenas 19,2% dos assentos da diretoria e representam somente 4,4% do total de diretores executivos. Sua participação cai para pouco mais de 25% quando analisamos os níveis executivo e de gestão sênior.

Como Peter Grauer, presidente do nosso conselho, observou em um evento da Forte Foundation, a Bloomberg foi fundada sobre o princípio: “Aquilo que é medido, melhora”. Assim, passamos a buscar como utilizar os dados como forma de ajuda. Ao longo dos últimos meses, trabalhamos com clientes para coletar dados sociais relativos a gênero no setor de serviços financeiros, obtendo elementos de políticas e estatísticas corporativas internas das empresas, seus produtos externos e o envolvimento com suas comunidades. Os resultados proporcionarão a investidores e empresas informações cada vez mais requisitadas para que possam avaliar níveis de reputação, valor e desempenho.

“Decidimos criar o Bloomberg Financial Services Gender-Equality Index (índice de igualdade de gênero em serviços financeiros) porque percebemos que investidores e organizações não têm à disposição dados para avaliarem o nível de igualdade de gênero de várias empresas”, comentou Angela Sun, chefe de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo. “Esperamos que esse índice ofereça mais transparência ao espaço de diversidade e igualdade social, e que aumente a conscientização sobre as questões enfrentadas por empresas, funcionários e comunidades.”

A Bloomberg realizou uma parceria com especialistas de outras organizações – entre elas Women’s World Banking, Catalyst e Working Mother Media – para ampliar o foco sobre os mais relevantes desafios e pontos de dados nesse campo. Com planos de ser publicado ano que vem, o índice não terá caráter punitivo nem formato de classificação, e incluirá apenas aquelas empresas cuja pontuação for igual ou superior à referência estabelecida mundialmente.
 

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