O Brasil aprovou uma nova lei que exige que todas as empresas com 100 ou mais empregados divulguem um relatório de transparência salarial semestralmente, incluindo uma comparação salarial entre homens e mulheres. O relatório é preparado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e é baseado nas informações salariais de 2022, bem como em um questionário respondido pela Bloomberg em fevereiro de 2024.

O relatório compara o salário e a a remuneração média entre mulheres e homens na força de trabalho e considerando os grandes grupos ocupacionais (“CBO”), ou seja, grandes grupos definidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esses grupos congregam ocupação não necessariamente representadas pela descrição. Por exemplo, o grupo “Dirigentes e Gerentes” inclui várias ocupações não gerenciais. Comparações não levam em consideração a situação concreta de cada empregado, seu papel, função, senioridade, performance e posição dentro da organização.

No Brasil, a disparidade salarial entre homens e mulheres é impulsionada por uma assimetria de representação em funções que exigem experiência e conhecimento no setor.

O Relatório de Igualdade Salarial e Transparência inclui os seguintes dados:

  • Comparação salarial mediana (ponto médio) entre homens e mulheres com base no salário contratual;
  • Comparação salarial média (média) entre homens e mulheres com base na remuneração total;
  • Comparações salariais entre homens e mulheres para grandes grupos ocupacionais;
  • Percentuais de representação por gênero e grupo étnico/raça;
  • Respostas da empresa ao questionário sobre Critérios de Remuneração e Ações para Aumentar a Diversidade.

Acesse o relatório aqui.